
17 set Manual da boa vizinhança
Um guia para garantir a boa convivência entre vizinhos
Pessoas felizes na porta de casa, crianças correndo juntas na rua, acenos e risadas entre vizinhos; tudo isso pode parecer apenas uma cena de comercial imobiliário, mas não precisa ser assim.
Se a primeira imagem que vem à cabeça quando você pensa em vizinhança é incomodo, briga, barulho e confusão, saiba que você também é peça fundamental para mudar esta realidade. Pode nem sempre ser fácil, mas uma convivência harmônica entre moradores seja na sua rua, condomínio, ou prédio só é possível com a cooperação de todos.
Para te ajudar a se relacionar melhor com seus vizinhos, e a solucionar possíveis problemas de convivência de maneira mais fácil e pratica, preparamos esse pequeno guia:
- Obedeça às regras
O óbvio, muitas vezes, também precisa ser dito. Afinal, essa é a primeira e maior causa de atrito entre vizinhos. Todo mundo detesta aquele morador, metido a espertinho, que acha que as regras não se aplicam a ele.
Se você mora em um prédio ou condomínio, conheça o regulamento e normas de convivência do local. E se você mora em casa, lembre-se que apesar de não haver um estatuto existem leis a serem respeitadas, como a lei do silencio, as leis de trânsito, etc.
Então, nada de parar o carro rapidinho na vaga de outro condômino ou em frente a garagem do vizinho, de passar só um pouquinho do horário naquela festa com música alta, etc. As regras são claras e valem para todo mundo!
- Conheça seus vizinhos
Antigamente, era comum as pessoas terem os mesmos vizinhos a vida toda, se conheciam pelo nome e os filhos cresciam juntos. Mas, com o aumento dos prédios e condomínios, onde se tem dezenas e até centenas de vizinhos, isso foi ficando cada dia mais difícil.
É comum que as pessoas passem o dia fora, e viajem aos finais de semana, sobrando pouco ou nenhum tempo de convivência entre vizinhos. Não menos incomum é não saber o nome, ou se que reconhecer fisicamente, a pessoa que mora a apenas alguns metros de você. Só que isso acabou criando um distanciamento entre as pessoas, junto de uma sensação de isolamento. Então, quando não for possível conhecer todos seus vizinhos, tente conhecer pelo menos os que estão mais próximos. Não é tão difícil quanto parece, apenas deixe a vergonha de lado, toque a campainha e se apresente.

(Fonte:Freepik)
- Sorria e acene
Pode parecer bobeira, mas todo mundo se sente melhor quando recebe um sorriso. Ele é o primeiro sinal de cordialidade e educação. Por isso, ao encontrar com outro morador ou visitante, abra um sorriso, ou acene, com certeza você vai ganhar pontos na vizinhança. Afinal, quem não quer ficar conhecido como o vizinho simpático?
- Tenha empatia e ofereça ajuda
Apesar de estarmos lado a lado sabemos muito pouco ou quase nada sobre o que as pessoas estão passando. Por isso, antes de se irritar com pet barulhento, crianças bagunceiras, pessoas gritando e brigando, ou qualquer outro tipo de comportamento incomodo, que tal pensar “será que meu vizinho está com algum problema”, “e se fosse comigo”. Se você estivesse passando por um momento de dificuldade, gostaria de uma oferta de ajuda ou só receber mais reclamação?
Também vale a empatia nos pequenos momentos cotidianos, como: ajudar a carregar sacolas pesadas, segurar a porta do elevador, receber as encomendas e correspondências, etc. Além de fazer o dia pessoa um pouco melhor, você pode contar com ela quando precisar de uma mãozinha também. Nunca se sabe quando é a gente que vai precisar de ajuda.
- Seja participativo
Não adianta só reclamar dos problemas e da vizinhança, e não fazer nada para melhorar. Se você mora em prédio ou condomínio, participe das reuniões, sugira pautas e soluções.
Veja também se existe associação de moradores no bairro, vizinhança solidaria e outras iniciativas locais para melhoria e manutenção das intermediações. Caso não tenha, você mesmo pode promover essas iniciativas, com um pouco de esforço você pode acabar se tornando, além de um excelente vizinho, um cidadão mais ativo. E acredite, tem muita gente legal por aí e disposta a fazer do mundo um lugar melhor. Então, porque não começar pela vizinhança?

(Fonte:Freepik)
- Evite fofocas
Sabe aquela situação onde você encontra dois vizinhos conversando e quando um deles sai, quase que instantaneamente, o que ficou começa a falar mal dele. Adivinha de quem ele vai falar quando você sair? Pois é, a fofoca é um ciclo vicioso e pode até parecer um habito inofensivo, mas não é bem assim. Um pequeno mal-entendido, entre duas pessoas, pode acabar virando uma briga feia quando um fator externo complica a situação. É como diz o ditado: quem conta um conto, aumenta um ponto.
E mesmo que você não tenha esse tipo de comportamento, sempre tem um vizinho que sabe da vida de todo mundo. E para evitar a fofoca desconverse, não dê atenção, mude de assunto, vale até falar sobre o tempo. Quando for impossível não ouvir, ao menos não continue ou estenda o assunto e de maneira alguma espalhe a fofoca.
- Respeite as diferenças
Seu time ganha de virada, em cima do seu maior rival, aos 40 minutos do segundo tempo e sua vontade é de gritar, pular e comemorar. Mas, e se o seu vizinho da frente torce justamente para o outro time? Ainda que você não seja nenhuma regra, não é de bom tom. Além de facilmente ser motivo para criar uma inimizade com ele e até para começar uma briga.
Alguns detalhes fazem toda a diferença na hora de garantir uma boa convivência entre vizinhos. E mesmo que não sejam obrigatórios, são o mais correto a se fazer. Como: não andar de sapato de salto dentro de casa quando tiver vizinhos embaixo, não ligar a música alto o suficiente para ouvir de fora de casa qualquer que seja a hora do dia, não fumar em locais onde a fumaça possa se espalhar para ambientes próximos, etc.

(Fonte:Freepik)
- Comunique antes das festas
Animação, música, gente falando alto, o que não falta numa festa são elementos para perturbação. Então, avise com antecedência seus vizinhos do evento e se for possível os convide também. É uma ótima chance de melhorar essa amizade, e mesmo se eles não comparecerem também não vão reclamar.
Tenha cuidado com o barulho excessivo, comportamento dos convidados, horário para que não se estenda até madrugada a dentro, etc. A melhor solução é minimizar os danos, quando não for possível evitar.
- Atenção a higiene e descarte correto do lixo
Pisar no xixi ou no cocô do pet é sempre muito desagradável, agora imagina se o bichinho nem for seu. Por isso, sempre que passear com seu animalzinho, ande com sacolinha plástica para recolher as fezes. Se seu pet for pequeno, quando estiver nas áreas comuns do prédio ou condomínio dê preferência carregue-o no colo. Dê preferência ao uso do elevador de serviços, e caso encontre alguém, pergunte antes se a pessoa não se incomoda, evitando reclamações.
Lixo no lugar errado é ainda mais desagradável por isso, verifique os horários corretos de coleta e se existe coleta seletiva, fazendo o descarte de maneira correta.
Não use o elevador quando estiver com as sacolas de lixo, use sempre as escadas. Afinal, ninguém gosta de ficar fechado junto com o mau cheiro. Preze sempre pela limpeza dos ambientes de uso comum, seja na rua, calçada, playground, hall de entrada, piscina, etc.
- Faça manutenção da sua casa
Outras causas comuns de problema com vizinhos podem ser evitadas com manutenção simples em sua propriedade, evitando vazamentos e infiltrações que podem afetar outros imóveis. Além da limpeza periódica do quintal evitando pragas e animais peçonhentos. Mas atenção NUNCA utilize do fogo para limpeza de terrenos. A prática, apesar de ainda ser muito comum, tem alto risco de incêndio e a fumaça pode causar problemas respiratórios nos moradores do entorno, além de ser crime ambiental.
- Busque a mediação
Quando for impossível evitar os problemas, busque sempre usar um tom mediador. Pois, as pessoas tendem a ficar na defensiva ao menor sinal de complicação. Encontrar um meio termo nos conflitos é sempre a melhor solução pra todos, pois tende a resolver os impasses de maneira mais rápida e agradável. Você também pode pedir ajuda do sindico, zelador ou até outro morador para mediar a situação, como um agente neutro e justo em meio ao conflito.
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